terça-feira, 30 de março de 2010

Harley Davidson vai à justiça no Brasil (Matéria do Vrum)

Segue a matéria publicada no EM dia 25 de março. A atitude da Harley Davidson USA foi demorada, mas enfim tomada. Espera-se que a liminar concedida pela justiça americana seja o primeiro passo para que o tratamento dado aos consumidores brasileiros seja à altura da paixão que estes nutrem. Dentre várias reclamações enviadas a Milwaukee está a minha, perdoem o inglês precário.

P.S.: Link da matéria do VRUM ao final do post

My name is Txxxx, I am a lawyer, own a FLSTN 2008 and I am member of the HOG Belo Horizonte, Brazil and this contact is about serious complaining reasons.

The fact is that Harley Davidson has a dealer and only one in Brazil that has several unsatisfied customers. The majority of them are complaining about the way Izzo Group treats the after sale services and products avaiability in Brazil.

Very competent before sale, they do not have the same concern with the services and the needs of every h.o. to make their dreams a unique motorcycle (In my case, waiting for a sissy bar and wind shield since November.)
On the contrary, knowing that it is the only dealer in a country full of Harley fanatics, they do not show intention to represent the mark as they should, as Harley and its fans deserves, treating the customers even with rudeness, hanging up the phone etc.
To check the general insatisfaction and the lack of care by the dealer, please visit the biggest website of customers complaints in Brazil and be cautious to note that none of the complaints have been answered or solved.
The website is Reclame aqui and this is the link to Harley and Izzo’s complaints. If you preffer, enter www.reclameaqui.com.br and type Harley Davidson in the box Enterprise, Product or service:
(
http://www.reclameaqui.com.br/reclamacoes/?tp=9403f4c8cd5af61c485541e9444950c069c79ffa&subtp=c92a9bc341d739044ff5400661d44a60a808be22&id=69e56976fc9bee70c1d2eaa85c0c8dea9f722a2f)
Some of the latest complaints: “Bad behavior”, “Lack of responsibility ”, “Monopoly”, “Harley do not respect consumer” and so on.
I do not have commercial intentions with this contact, but show the insatisfaction of lots of Brazilian Harley owners with the support gave to us, hoping that the HD Motor Company take measures to enhance its image in the Brazilian market.
For any further contact, my e-mail is
Thank you.


Link do Vrum: http://noticias.vrum.com.br/veiculos/template_interna_noticias,id_noticias=36234&id_sessoes=38/template_interna_noticias.shtml

segunda-feira, 29 de março de 2010

Curiosidade


Longo tempo sem postar, volto com uma curiosidade que recebi no e-mail. Essa antiga Harley foi encontrada no porto Apra Guam nas Ilhas Marianas. Acredita-se que talvez seja pré-guerra ou mesmo um dos modelos usados pelos americanos na Segunda Grande Guerra. Fato é que o pessoal içou ela do fundo para colocá-la no topo de um coral e servir como atrativo aos passeios turísticos. Funcionou!

sábado, 6 de março de 2010

Macacos 05 e 06/03

De sexta pra sábado fomos passar a noite na linda São Sebastião das Águas Claras, Macacos! Após pensar e repensar por causa da chuva caída em toda a região de BH na tarde de sexta, decidimos arriscar. Valeu a pena! O visual da pousada era demais, o curto rolé divertido e o melhor, retornamos secos. Só foram tiradas fotos enquanto estávamos na moto, na próxima vou lembrar de tirar com ela parada, abraços!

VOLTANDO

ALTAVILA VISTA DE MACACOS


SE CONSEGUIR, REPARE O REFLEXO DA FOTÓGRAFA DE BRAÇOS LEVANTADOS NO FAROL

terça-feira, 2 de março de 2010

Uma paixão

Algumas coisas existem e por nossa vida cruzam várias vezes voluntariamente ou não até que percebamos o quanto nos traz bem-estar. Alguns não conseguem compreender pessoas que não gostam de chocolate, de cheiro de gasolina ou de estourar plástico bolha. Na verdade, todas essas coisas agradam apenas uma grande maioria e isso me traz serenidade pra enfrentar aqueles que julgam o motociclismo com certa desconfiança.

Não posso esconder que a forte paixão por 4 rodas me tomou toda adolescência e passei vários anos rodando o país correndo de kart. Por isso sou grato a elas pela maturidade alcançada nas corridas sob extrema pressão.

Passada esta fase, entrei na faculdade e, como sempre tive o mau hábito de me atrasar, cheguei à conclusão de que precisava de algo mais eficiente para vencer o trânsito cada vez mais caótico de Belo Horizonte e chegar a tempo às provas do curso de Direito, mas a história começou um pouquinho antes.

Sendo eu o mais novo de três irmãos, sempre tive a impressão de que algumas coisas chegaram a mim com certa precocidade. Devo explicar pelo seguinte: tendo um irmão 6 anos mais velho, sempre que ele ganhava um ioiô, eu queria um. Se ele ganhava um skate, eu também queria e assim por diante. Hoje devo agradecer meus pais por terem dado a ele uma moto e com isso me impelirem à interminável birra de também querer uma.

O meu primeiro contato com motocicletas se deu quando tinha por volta de cinco anos de idade. Num fim de semana qualquer nos finais da década de oitenta, meu louco pai tratou de me fazer uma surpresa e me chamando ao pilotis do prédio onde morávamos na Antonio Aleixo, me apresentou aquela que seria minha primeira motoca.



Hoje digo carinhosamente que fosse louco por dois motivos: o primeiro que a pequena ninja negra de cinqüenta cilindradas era extremamente arisca para um catatal daquele porte e, para completar, tinha pneus que pareciam lâminas.

O segundo motivo foi o local para test-drive, dela e meu. Recém saído das bicicletas de rodinha, enfrentei o desafio de tocar aquela superbike num chão de ardósia cinza escura que ainda possuía restos de cera nos rejuntes e, em meio a balanços e carrosséis metálicos multicoloridos, tive a minha primeira experiência sobre duas rodas.

Verdade seja dita que meu excesso de coragem era grande parte pela ignorância do perigo que corria. Passei toda a tarde irritando os vizinhos e nesse dia só parei quando sofri minha primeira queda, fato que manchou o balanço de negro e a moto de vermelho.

O fim de semana seguinte àquele encerra minhas memórias daquela que foi o meu start no mundo motociclístico. Lembro-me que a semana passou em um mês para que no sábado pudéssemos pegar a estrada e chegarmos à fazenda. A pequena ninja cabia no porta-malas da Veraneio e assim que colocada na grama parti para o meu passeio “outdoor”.

Em frente à casa, a bela lagoa era circundada por duplas de grandes quadrados de concreto separados por feixes de grama molhada. Ao final de uma das retas, meu pai providenciava a construção daquela que seria uma garagem coberta. Naquele momento, entretanto, o que havia no espaço era apenas um grande monte de areia.

Minhas lembranças se resumem primeiramente ao briefing me dado pelo velho. Com atenção dentro do pequeno capacete, os olhos arregalados absorviam os ensinamentos como se de importância vital. Assim que puxada a cordinha do motor, montei e comecei a acelerar em torno da lagoa.

Tal qual foi o desespero quando me vi inevitavelmente rumo à segunda queda. Quicando sobre os intermitentes quebra-molas de grama, percebi que o acelerador não mais obedecia aos meus comandos e como um mosquito que silencia-se num estalo tive como única alternativa sumir completamente no meio daquela que pra mim era uma duna. Desafogado e branco de pó saí dali com um trauma que não duraria mais que o fim de semana seguinte.

Depois disso, fui ganhando corpo e com isso cilindradas entre os joelhos. A segunda foi uma Yamaha Big Wheel oitenta cilindradas que tinha um raio desenhado na carenagem frontal, três marchas e largos pneus indicados para dunas, mera coincidência. Esta moto havia sido importada por meu pai que presenteou meu irmão. Depois repassada a mim como jóia de família.



Em meado dos anos noventa, Yamaha e Honda disputavam ferrenhamente o mercado nacional com motos como DT, XL, XLX etc. Mais uma vez, tive a oportunidade de ter uma moto que excedia as minhas capacidades físicas. Primeiramente montei numa DT180, moto aclamada na época, vencedora de enduros da independência e primeira nacional propícia à prática de trilhas. Por ser muito pequeno na época, a única forma que tinha de montar e desmontar era ter um barranco do lado.



Essa prática passou ainda pela DT200 1992 branca, rosa e roxa.



Antes de me afastar das motos para dedicar às corridas de kart integralmente de 95 a 2000, tive o sonho realizado de ter uma Kawasaki KDX200 verde, linda, com a qual mantive romance até trocar por aquela que foi minha moto mais desperdiçada.



Uma Gas Gas 250 poderosíssima foi a última de uma série de motos de trilha que marcou minha infância. Entretanto, esta última coincidiu com os fins de semana de viagens e mais viagens. Pra quem tem paixão por elas, sabe que vê-las paradas dói o coração e por isso em 2001 fiz alguém bastante feliz com uma moto sem arranhões, com pelinhos no pneu e sem qualquer rodagem, pronta pra viver ao ar livre e tomar banho de lama.



Foi assim, quando a troquei na minha primeira moto estradeira, uma Honda Shadow 600VT cinza chumbo que me fez cumprir toda a carga horária da faculdade.



a continuar..

Music!

Como apaixonado pela boa música que sou, constantemente viajo ouvindo as listas preparadas no ipod através do sistema da Cardo™. Por isso me interessei quando vi na net uma lista elaborada pela BBC entitulada Greatest Driving Song Ever. Não sou fã de todas as cinco finalistas, mas gostei da idéia. Destaque para o vídeo da quarta colocada!

(Clique em qualquer delas se quiser ouvir)

1-Don't stop me now - Queen
2-Radar Love - Gold Earring
3-Bat out of hell - Meat Loaf
4-Born to be wild - Steppenwolf
5-Highway star - Deep Purple